O documento nos traz uma ampla idéia do movimento que a educação especial realizou historicamente e como esta modalidade, quase nunca sendo encarada como tal pelo sistema escolar, foi se constituindo nas escolas.
O que me chama a atenção é que mesmo que a educação especial não deva ser substituta do ensino regular, mas complementar a ele (princípio da transversalidade), é raro vermos isso na prática. O conceito de normalidade/anormalidade ainda se faz bastante presente, apesar dos projetos políticos-pedagógicos das escolas frisarem a importância do encontro das diferenças (porém, quase sempre com o intuito de se chegar à igualdade). Indo ao encontro desse fato, é bastante difundida a idéia de que a qualificação de profissionais da educação é essencial para saber lidar com a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, dentro, é claro, de outras orientações. Mas, deixo as questões para pensarmos juntos: o que fazer com essa formação? Será que basta o professor colecionar diplomas e certificados, se pouco se reflete dentro do próprio espaço escolar? Então, o que fazer com esse conhecimento? Como ele pode contribuir para que o ensino regular atenda as diferenças?
Concordo com a necessidade de refletirmos sobre as formações, certificados e diplomas, pois sabemos que na prática muitas vezes a teoria é deixada de lado. Acredito que a reflexão e o diálogo sobre as formações e sobre a própria prática dentro da unidade escolar (relevando as condições e opniões da comunidade na qual esta inserida) pode e deve trazer contribuições para o cotidiano da educação inclusiva.
ResponderExcluirAs suas indagações também são uma incógnita para mim! Penso que por estarmos em formação temos um momento privilegiado para construir o nosso pensamento educacional, por o que devemos lutar em nossa futura prática profissional, me contento com isso por enquanto...
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