segunda-feira, 4 de abril de 2011

Política Nacional de Educação Especial

Inicialmente, o documento Política Nacional de Educação Especial traz uma perspectiva histórica sobre a educação inclusiva no Brasil. Posteriormente, há uma abordagem mais enfática sobre o número de matrículas de alunos especiais nas unidades de ensino. Tal fator mostra certa precariedade e contradição, pois tanto o documento quanto pesquisas afirmam a importância da interação e da convivência das crianças com necessidades especiais em turmas “comuns”. Mas, observa-se, na prática, um número considerável dessas crianças em classes especiais, ou seja, ainda há o caráter homogeinizador de classificação e de agrupamento.

Sobre a proposta do documento em questão nota-se contemplação da escola como instituição onde cada criança possui sua particularidade, contrapondo-se a idéias da educação tradicional. Nesse sentindo, se valoriza a multiplicidade e objetiva-se uma transformação estrutural e cultural das instituições de ensino, pois nenhum infante deve ser excluído ou ter seu direito de acesso a educação negado. Além disso, a educação inclusiva é benéfica para o aluno, pois constrói novas idéias e quebra paradigmas, reforçando o respeito e maior entendimento da diversidade humana.

Um comentário:

  1. Como deveria ser levada em consideração a idade dos alunos especiais quando da sua alocação em salas de aula?
    No meu último estágio de ensino fundamental, havia um menino com Síndrome de Down que passava seu tempo ora com uma professora especialista, ora com a turma - e eram todos da mesma idade.
    A escola deveria procurar promover o encontro desse menino com as turmas dos demais anos?
    Ou levá-lo para interagir periodicamente com as crianças de outras turmas de seu mesmo ano?
    Ou seria preferível a convivência aprofundada com um mesmo grupo de crianças, ao longo de um ano inteiro?

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