O documento traz marcos históricos relacionados a Educação Especial. Nesse sentido, destaca as Leis que foram estabelecidas no decorrer dos anos. Porém, percebe-se que durante muito tempo houve a insistência em deixar escolas e salas homogêneas. Infelizmente ainda hoje, vemos muito essa tentativa de homogeinizar as salas de aula, classificando os alunos e agrupando-os conforme suas características e desenvolvimento. Mas nenhuma criança é igual a outra, cada indivíduo tem suas particularidades e muito se pode aprender com as diferenças.
Permitir o acesso às Escolas para alunos com necessidades educacionais especiais não é suficiente. É preciso garantir acesso, permanência e sucesso, conforme é discutido no documento da CONAE e também no documento aqui discutido neste momento.
Neste documento (Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva) podemos encontrar dados muito animadores referente as matrículas de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas regulares. Porém, sempre fico me questionando se todos estes alunos estão de fato incluídos nas escolas, ou se foram apenas aceitos? Os numeros as vezes escondem algumas verdade, o que me preocupa bastante. Fico feliz ao ver o aumento de mais de 100% nas matrículas, mas será que as escolas estão de fato preparadas para receber estes alunos? E os profissionais, estão preparados? O documento também traz dados animadores quanto à formação dos profissionais, mas como já foi colocado aqui no blog por outra colega, até que ponto os diplomas acumulados significam que os profissionais estão preparados? Será que há uma reflexão constante sobre a inclusão, além de uma constante atualização?
Nenhum comentário:
Postar um comentário