Esse texto aborda todos os assuntos até então tratados em nossa disciplina, o que faz dele um texto interessantíssimo. O texto é bem longo e aborda de forma completa tudo que envolve a inclusão das pessoas especiais não só na escola, mas na sociedade como um todo, pois mexe com os valores e idéias sociais.
Em diversas vezes o texto critica posturas das escolas tradicionais, como o seu sistema de avaliação, sua forma de ensino-aprendizagem e sua organização pedagógica. Acredito que essas críticas se estendem a sociedade, pois a escola sempre retrata um pouco a sociedade para a qual serve.
Refleti muito ao ler esse texto... Questionei-me diversas vezes sobre a possibilidade real de se fazer as mudanças sugeridas neste textos e nas nossas aulas. Como mudar se a sociedade, se o sistema em que vivemos, parece não querer essas mudanças? Na verdade, esse texto me fez começar a entender que, de fato, as mudanças não virão pelas Leis e muito menos virão se esperarmos que outras coisas mudem primeiro, como esperar que a escola se prepare para receber os alunos especiais antes de colocá-los lá, por exemplo. As mudanças devem vir de “dentro” pra “fora”, da escola para a sociedade. Se nós não quisermos mudar, se o coletivo escolar não quiser mudar, então teremos motivos de sobra para não fazermos isso, a sociedade mesma nos dá esses motivos. Porém, se quisermos, precisamos “erguer as mangas” e começar a trabalhar para isso.
Mari, gostei muito da sua reflexão! Acho importantissimo pensarmos nestas questões...Vamos esperar alguma coisa melhorar, ou vamos mexer no que está ao nosso alcance para que as outras esferas se mexam?
ResponderExcluirTuas reflexões me fizeram lembrar de duas coisas: A primeira delas foi do filme "Quando tudo começa", quando um professor se vê intimado a propor mudanças para além dos muros da escola em que trabalha, se sente comvido com a situação das famílias de seus alunos e vai em busca de assitência das autoridades locais./ A segunda foi sobre a "Teoria dos movimentos", em que qualquer movimento que se faça no universo, sempre vai interferir nos demais sistemas, sejam eles micro ou macro em relação ao tomado como referencial. Seu desabafo somado ao que penso desta teoria se dá justamente em 'mudar um lugar' para que consigamos movimentar os demais. Mudar nossa postura enquanto (futuros) professores para que as políticas de coerção educacionais também sejam mudadas.=D