domingo, 17 de abril de 2011
Leitura de: "A educação especial na perspectiva da inclusão escolar"
A leitura deste texto é interessante pois traz todas as idéias discutidas e lidas na disciplina "Educação Especial e Inclusão". Quero falar porém, do Anexo 2 que apresenta um roteiro para proposição de um caso. Neste roteiro estão perguntas a serem feitas pelo professor de AEE para conhecer e refletir sobre o aluno indicado para o atendimento. Fiquei pensando muito sobre isso, pois acredito que essas perguntas não devem ser feitas apenas pelo professor de AEE quando recebe um aluno, mas devem ser feitas primeiramente pelo professor da sala de aula comum. É conhecendo melhor os alunos, suas famílias, as relações com as escola, com a comunidade de forma geral e com os colegas que se pode entender melhor suas necessidades, capacidades e habilidades, buscando assim que todos façam parte do grupo, sem exclusões. Acredito que se a escola vai apenas buscar conhecer melhor o aluno depois que ele é encaminhado para o atendimento especial, talvez demore mais para que ele seja realmente incluído. Conhecer os alunos deve ser a primeira coisa que o professor deve buscar fazer quando recebe alunos novos em sua sala, pois é conhecendo-os que a inclusão poderá acontecer de forma mais natural e verdadeira.
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Lara, também refleti muito sobre os roteiros (anexo II e III). Penso que eles mostram e valorizam as particularidades de cada pessoa. São questões e apontamentos que, assim como o fascículo afirma sobre a escola inclusiva, garante o direito à diferença e não a diversidade. E por entender que cada pessoa é única e singular, concodo com você quanto a importância do professor procurar conhecer bem cada aluno desde o primeiro contato com cada um deles. E é essencial destacarmos que 'conhecer o aluno' não deve ser confundido com o papel do profissional do atendimento clínico.
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