segunda-feira, 25 de abril de 2011

A educação especial na perspectiva da inclusão escolar

Deste texto, assim como dos outros desta disciplina, ficam, para mim, como os principais problemas referentes à educação especial, os seguintes três: o direcionamento das crianças especiais para ambientes apartados; a visão equivocada de que o atendimento educacional especializado (AEE) deve caber somente a professores especializados; a inconveniência dos métodos de ensino previamente concebidos e destinados à aplicação imediata.
O apartamento das crianças especiais lhes prejudica no seu desenvolvimento e, em diferentes medidas, também no desenvolvimento das crianças sem necessidades especiais, uma vez que o aprendizado se dá na prática social. Logo, o convívio dos especiais com os não-especiais contribui para o desenvolvimento de todas as partes envolvidas, uma vez que lhes permite conhecer e reconhecer as características de uns e de outros, de modo que sejam evitados, desde o quanto antes, entre as crianças, os preconceitos e as discriminações.
O AEE deve ser assumido pelo conjunto de professores de uma escola, tenham eles se especializado nesse atendimento ou não. Todos devem estudar as necessidades das crianças especiais para melhor contribuir para o desenvolvimento de todas as crianças sob a responsabilidade de cada escola.
Qualquer metodologia de ensino deve ser elaborada à luz das demandas das crianças às quais se lhes pretende aplicar esta ou aquela prática de ensino. Os métodos "prontos" costumam desconsiderar diversas necessidades das crianças especiais e atender somente à vontade do professor, livrando-o de maior dedicação e estudo, dos quais dependem uma prática de ensino crescentemente melhor no que diz respeito àquelas referidas demandas dos especiais.
Da solução constante desses problemas depende uma verdadeira inclusão escolar, de modo que a escola não seja simplesmente adaptada para alguns, mas capaz de atender às necessidades de todos.

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