sábado, 9 de abril de 2011

Reflexões sobre “Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica”

O documento é bem estruturado e resumido. O documento trata o Atendimento Educacional Especializado como uma modalidade, sendo assim vem com a intenção de substituir (no documento diz complementar, suplementar a formação), as crianças portadoras de necessidades especiais vão para escola no turno comum a todos e depois no outro turno recebem o atendimento especializado. Pelo que li, percebi que esse atendimento não precisa ser necessariamente feito na escola, pode ser em organizações sem fins lucrativos, acredito que isso não é interessante, pois a Sala de Recursos dentro da unidade escolar é fundamental para que TODOS possam conhecer, compreender e até vivenciar/ter experiências com os instrumentos que podem minimizar as barreiras dos portadores de necessidades especiais. Sem falar o fato de ser atendido em outro turno que é algo a meu ver totalmente excludente, como se em um período eles estivessem na sala de aula por estar e no outro fossem de fato para aprender (só os alunos portadores de necessidades especiais juntos numa sala de aula específica conseguem trabalhar), para mim essa determinação é exclusiva e não inclusiva.

Acredito que algumas diretrizes como constar no PPP a organização do Atendimento Educacional Especializado na Educação e a importância da articulação dos professores comuns com os responsáveis da educação especial são necessidades e importâncias óbvias de uma escola que pretende ser inclusiva, e concordo que precisam ser diretrizes e sempre relembradas, pois já vi na prática a falta de comunicação entre docentes comuns e de educação especial que acabava causando um “empurra empurra” das responsabilidades.

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