"A escola das diferenças é a escola na perspectiva inclusiva e sua pedagogia tem como mote questionar, colocar em dúvida, contrapor-se, discutir e reconstruir as práticas que, até então, têm mantido a exclusão por instituírem uma organização dos processos de ensino e de aprendizagem incontestáveis, impostos e firmados sobre a possibilidade de exclusão dos diferentes, à medida que estes são direcionados para ambientes educacionais à parte."
Nem sei por onde começar...tudo está tão virado: texto e prática nas escolas brasileiras...tão distantes ainda!
As escolas, por exemplo, são produtos históricos da própria exclusão. Elas foram construidas assim... para poucos. Com o tempo isso foi questionado. Teoricamente isso foi desconstruido. Mas na prática...ah, na prática...temos muito chão ainda. Talvez o acolhimento das diferenças (não só sociais) seja a última bandeira teórica que precisemos levantar. Todos já sabem que a escola é direito de todos, independente de classe social, cor , raça ou sexo...mas não foi sempre assim, não é? Precisou muito tempo para que a mulher pudesse ter garantido seu direito a formação escolar. Hoje isso me parece um absurdo bastante risível. Quem sabe ainda riremos com gosto da necessidade que nosso século tem de separar as diferenças?
é Lilian, também vejo que tudo é uma questão de desconstrução de preconceitos e construção de novas necessidades. Acredito que a nossa parte é estarmos sempre abertos a estudar para compreender e conseguir romper com as barreiras e viabilizar o acesso e é uma pena que seja um processo demorado, pois exige atenção de diversos setores e compreensão de todos os envolvidos.
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