Muito se tem falado sobre inclusão, mas nem sempre ela acontece de fato. Apenas aceitar - nas escolas - alunos com alguma deficiência, não significa incluir. Os alunos precisam estar integrados, fazer parte.
Na reportagem de Camila Monroe "A arte de incluir" presente na Revista Nova Escola (Dez/2010), nos é apresentado um exemplo maravilhoso de inclusão: um grupo de teatro escolar, no qual há mistura de alunos-atores deficientes auditivos e ouvintes.
Fico me questionando: por que essa prática ainda é tão rara num tempo em que o número de surdos matriculados em escolas regulares tem crescido mais de 20%, segundo o Censo escolar?
Um outro fato que muito me preocupa é o preconceito por parte da família dos alunos. Ainda hoje há muitos pais/familiares que não aceitam que seus filhos estudem com alunos especiais. Como lidar com essa situação? Como orientar esses pais/familiares, mostrando a eles a importância e a riqueza da heterogenidade, da mistura, das diferenças?
Segue o link da versão eletrônica da reportagem por mim citada. Vale ressaltar que nessa versão o título está diferente do da versão impressa. Mas vale a pena ler a reportagem!
http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/alunos-surdos-cantam-dancam-interpretam-aula-arte-611922.shtml
Professora, não consegui acessar o blog para postar, e no teleduc ainda aparece como disciplina não ativa.
ResponderExcluirEntão deixarei minhas contribuições para o grupo nesse comentário.
Fiz estágio em uma escola "inclusiva", tive experiencias boas e ruins, no cotidiano pude ver a aprendizagem das crianças entre si com relação a diferença e convivência, já com relação aos adultos da unidade escolar, percebi uma grande dificuldade de diálogo e decisões para que de fato a inclusão fosse feita.
as questões que ficam:
Diante de formações tão distintas como preparar toda a equipe da unidade escolar a lidar com a diferença e inclusão?
Priscila Osawa Massari
Muitas vezes, por senso comum, pensamos que escolas inclusivas são aquelas que possuem rampas e banheiros adaptados a crianças com deficiência física, ou professores que saibam libras ou o braile. Ou seja, pensamos inclusão de crianças com algum tipo de deficiência, contudo, a escola inclusiva vai muito mais além, ela deve ser pensada de modo a incluir todos os alunos que fazem parte comunidade escolar, dos com algum tipo de deficiência ou não, mas que são discriminados por algum motivo. Assim sendo, o que faz uma escola ser inclusiva ou não?
ResponderExcluirprofessora, t5ambém não consegui postar...
ResponderExcluirAs experiências que tive em relação à educação se deram pelos estágios que realizei durante o curso de pedagogia. Pude perceber a falta de preparação dos docentes quando se deparavam com o “diferente”. Coloco entre aspas, pois as diferenças existem entre todas as crianças, todas possuem suas especificidades e particularidades. Entretanto, o tratamento dado aos alunos com hiperatividade, por exemplo, era totalmente diferente do tratamento dado aos alunos considerados normais. Diante essa situação, percebi como sei pouco em relação ao assunto, e que eu não saberia lidar com muitas das situações que presenciei. Será que nossa formação, que oferece apenas duas disciplinas sobre a educação especial e inclusiva nos prepara para sermos profissionais que saibam incluir, de fato, seus alunos na escola? Inclusão essa que deve considerar todos os tipos de diferenças?
Assim como disse a Pri, logo acima, eu também não consegui acessar o blog e por isso venho, através desse comentário, deixar minha contribuição.
ResponderExcluirPartindo dos conhecimentos que adquiri na disciplina EP 153, venho através desse pequeno texto expor o ponto que acho mais importante para ser inserido como contribuição para disciplina de educação especial – EP 348.
Tal ponto, que acredito ser muito relevante, é a questão das “diferenças/inclusão”. Uma escola deve ser inclusiva, aceitando os diferentes sem nenhuma forma de preconceito. A insitutuição escolar deve saber trabalhar com as diferenças, e não apenas dizer que é uma “escola com inclusão”, ela deve incluir e não excluir. Somos todos diferentes e cada um possui sua própria identidade. O ambiente escolar deve ser um ambiente onde todas as diferenças e identidades sejam consideradas, cada uma com suas especificidades, sem nenhuma forma de hierarquização e preconceito.