domingo, 27 de março de 2011

Eixo III

Ao ler o Conae, me chamou a atenção o seguinte trecho do eixo III:

"A educação pública vem sendo produzida historicamente nos embates políticos sociais, a partir da luta em prol da ampliação, da laicidade, da gratuidade, da obrigatoriedade, da universalização do acesso, da gestão democrática, da ampliação da jornada escolar, da educação de tempo integral, da garantia do padrão de qualidade."

Me chama a atenção, pois embora se lute tanto pela educação, teoricamente, na prática, tudo funciona de forma diferente, na maioria das vezes, o oposto da teoria. A laicidade na educação, na maioria das escolas fica só na teoria, pois podemos encontrar em muitas escolas crucifixos ou imagens de santos, desrespeitando as crenças do próximo. Nem todos os alunos são cristãos, mas, se o diretor da escola é, pronto, os outros têm que engolir. A obrigatoriedade fica por conta apenas de obrigar os alunos a irem pra escola, pois no momento de fazer a lição para aprender mais, fica a desejar, pois os pais não obrigam os mesmos a estudarem da forma como deveriam. Da universalização do acesso: Não adianta nada criar uma escola inclusiva, onde os alunos como determinadas deficiências físicas ou mentais possam frequentar se não existirem professores qualificados para receber tais alunos.

Um comentário:

  1. A questão da laicidade é um nó tremendo. O problema dos crucifixos vai além das crenças religiosas do outro: o cristianismo tem limitado políticas importantes em defesa dos direitos GLBTT(inclusive no âmbito educacional), e políticas no sentido de uma educação sexual efetiva que seja mais do que transformar o sexo num bicho de sete cabeças, e não como uma fonte legítima de prazer e relacionamento. A laicidade deve ser uma bandeira fundamental para a educação de qualidade.

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