Quando defendemos a inclusão, defendemos também que os alunos com alguma deficiência específica – como surdez, ou deficiência visual, ou retardo mental – ao invés de estudarem em escolas próprias para sua deficiência, estudem em escolas “normais”. Isso seria muito interessante se as escolas que recebessem esses alunos estivessem prontas para tal, com preparo para recebê-los, com professores preparados para trabalhar com eles, etc. No entanto não é exatamente isso que vemos nas escolas por enquanto. O que vemos é um professor de educação especial responsável por fazer alguns trabalhos com todos os alunos especiais de uma escola ou mais, e os restantes dos professores da escola, inclusive os professores que possuem esses alunos em suas salas de aula, sem preparo algum. Diante disso, a questão que coloco aqui é a seguinte: quando mantemos crianças especiais em escolas normais, mas sem profissionais qualificados para trabalhar com elas não acabamos excluindo-as mais, ou de forma mais cruel, do que excluiríamos se as deixássemos em escolas especificas, e por isso totalmente preparadas, para elas? Como trabalhar essa questão?
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ResponderExcluirIsso é algo que me preocupa também. Pois as poucas experiências de "inclusão" que eu tive contato, eram exatamente assim: Inclusão que Excluíam!
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