segunda-feira, 14 de março de 2011

Retomando conceitos de Inclusão e Diferença

Retomando os fichamentos e textos lidos, encontrei um dos primeiros que lemos na disciplina de metodologia de Tomas Tadeu da Silva que fala sobre Identidade e Diferença, ambos como constituintes da auto-referência, do se sentir pertencente. Assim, tanto a identidade quanto a diferença tem o poder de definir, e se tem poder de definir, tem condições e possibilidades nas relações sociais, sendo possível reafirma (ou não) relações/ hierarquias e poder ~>caímos na diferença novamente, afinal PODER demarca fronteiras, cria “nós e eles”, acentua diferença que é transformada em desigualdade.
A partir desses conceitos, quando foi proposto que refletíssemos sobre os conceitos de diferença e inclusão, a primeira experiência que me veio a tona e acredito que englobe na prática esses conceitos e práticas relativas, foi o “experenciar os estereogramas”.
Neste momento nos demos conta da Diferença, afinal devido a bagagem que cada indivíduo traz, devido a sua trajetória de vida e por situações vivenciadas, faz com que veja e sinta coisas diferentes, a partir das ‘mesmas’ imagens.
Entendendo, então, que as diferenças que vemos e sentimos são frutos de diferentes circunstâncias na vida, os estereogramas faz- nos aceitar que não há um único jeito de ser, um jeito universal, um só jeito de interpretar. Não é tudo igual para todos e conversar sobre essas diferenças e as familiaridades que encontramos e/ou esbarramos o tempo todo, amplia nossa visão sobre nós mesmos, sobre educação e sobre o mundo.

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