Inicialmente, refletimos sobre a Pedagogia da Negação, a qual nega à criança sua capacidade de aprender e as oportunidades mesmas de aprendizado. Provas disso são os currículos adaptados para os alunos com deficiência, pois a escola eventualmente presume que a criança não conseguirá acompanhar o currículo comum. O curioso, aliás, é o fato de que as pessoas que apregoam que “a inclusão exclui” geralmente são aquelas que acabam realmente excluindo os alunos com deficiência.
Em casos reais que serviram de exemplos para a discussão em sala, vimos que é vagarosa a mudança de concepção da Pedagogia da Negação para a Pedagogia das Diferenças. Isso porque, entre outras coisas, ainda são encontrados professores das salas regulares elaborando atividades diferenciadas para os alunos com deficiência, excluindo-os do contexto em que o restante da turma está inserido. Esta prática não só vai contra as concepções que norteiam a escola comum na perspectiva da educação inclusiva, como pode afetar o desenvolvimento da criança (sua auto-estima, seu convívio social no interior e fora da escola). Nesse sentido, foram estabelecidas relações entre os casos vivenciados nos estágios com o do fascículo 2.
A grande dificuldade da escola é querer ensinar a todos ao mesmo tempo, pressupondo que os alunos seguem o mesmo ritmo de aprendizagem e adquirem conhecimentos da mesma maneira. Isso facilita a vida dos professores da sala regular, que alegam não terem recebido formação para lidar com alunos com deficiência e, com isso, tentam se eximir da responsabilidade de fazê-los acompanhar o currículo regular.
Porém, quando dedicam atenção aos alunos com deficiência, ensinam-lhes a automatizarem suas ações. Esta atitude é típica da Psicologia Comportamental, a qual é vista como ideal por aqueles que seguem a Pedagogia da Negação para “treinar” pessoas com deficiência. Não é dessa forma que os professores irão promover a autonomia intelectual dos alunos com deficiência.
Os casos de alunos com deficiência intelectual devem ser analisados e pensados em suas respectivas trajetórias, já que são casos variados e singulares. Nesse sentido, a avaliação na escola (não só dos alunos com deficiência) não deve se basear na comparação do desempenho de um aluno com o desempenho do outro, mas no progresso de cada um, no seu “antes” e no seu “depois”.
Finalmente, as resoluções de problemas devem reconhecer a criação, e não estabelecerem um padrão a ser seguido.
Grupo: Bernardo Mendes Ribeiro; Débora Barboza; Filipe Segurado Garcia; Thaís Segura.
Em casos reais que serviram de exemplos para a discussão em sala, vimos que é vagarosa a mudança de concepção da Pedagogia da Negação para a Pedagogia das Diferenças. Isso porque, entre outras coisas, ainda são encontrados professores das salas regulares elaborando atividades diferenciadas para os alunos com deficiência, excluindo-os do contexto em que o restante da turma está inserido. Esta prática não só vai contra as concepções que norteiam a escola comum na perspectiva da educação inclusiva, como pode afetar o desenvolvimento da criança (sua auto-estima, seu convívio social no interior e fora da escola). Nesse sentido, foram estabelecidas relações entre os casos vivenciados nos estágios com o do fascículo 2.
A grande dificuldade da escola é querer ensinar a todos ao mesmo tempo, pressupondo que os alunos seguem o mesmo ritmo de aprendizagem e adquirem conhecimentos da mesma maneira. Isso facilita a vida dos professores da sala regular, que alegam não terem recebido formação para lidar com alunos com deficiência e, com isso, tentam se eximir da responsabilidade de fazê-los acompanhar o currículo regular.
Porém, quando dedicam atenção aos alunos com deficiência, ensinam-lhes a automatizarem suas ações. Esta atitude é típica da Psicologia Comportamental, a qual é vista como ideal por aqueles que seguem a Pedagogia da Negação para “treinar” pessoas com deficiência. Não é dessa forma que os professores irão promover a autonomia intelectual dos alunos com deficiência.
Os casos de alunos com deficiência intelectual devem ser analisados e pensados em suas respectivas trajetórias, já que são casos variados e singulares. Nesse sentido, a avaliação na escola (não só dos alunos com deficiência) não deve se basear na comparação do desempenho de um aluno com o desempenho do outro, mas no progresso de cada um, no seu “antes” e no seu “depois”.
Finalmente, as resoluções de problemas devem reconhecer a criação, e não estabelecerem um padrão a ser seguido.
Grupo: Bernardo Mendes Ribeiro; Débora Barboza; Filipe Segurado Garcia; Thaís Segura.
O grupo está de parabéns pelo texto apresentado no Tel Educ, a partir da leitura do Fascículo AEE e Pessoas com Deficiência Intelectual e pela síntese das discussões feitas em sala de aula.
ResponderExcluirEspero que esse conteúdo estudado e discutido, apesar de tão resumido, sirva-lhes de estímulo para aprofundar conhecimentos sobre o assunto.
Profa. maria Teresa
Foi uma discussão muito rica na qual pude levantar um caso da escola onde realizo estágio! e relacionado ao caso, também discutimos sobre a "super proteção" que também é um aspecto negativo para a educação e que muito atrapalha.
ResponderExcluirGostei muito da discussão sobre avaliação e sobre as "desculpas" tão usadas para facilitar o trabalho do docente.